Aspectos sociopolíticos subjacentes ao preconceito linguístico. Estudo de casos no Brasil

  1. Lacerda Edington Fonseca, Helen
Dirixida por:
  1. Manuel González González Director

Universidade de defensa: Universidade de Santiago de Compostela

Fecha de defensa: 12 de novembro de 2010

Tribunal:
  1. Pilar García Mouton Presidente/a
  2. Isabel Molina Martos Secretario/a
  3. Dolores Corbella Díaz Vogal
  4. José Enrique Gargallo Gil Vogal
  5. João Pedras Saramago Vogal

Tipo: Tese

Resumo

O caráter sociopolítico que subjaz ao preconceito linguístico decorrente de uma política de linguagem excludente é aqui denunciado a partir da análise de diferentes sociolinguistas brasileiros e estrangeiros. A falsa idéia do monolinguismo brasileiro e a prática social diglóssica em uma sociedade cujo letramento se baseia em um padrão linguístico idealizado, que não corresponde ao uso efetivo sequer pela classe plenamente escolarizada, são fatores que geram o conflito nas classes populares. O preconceito linguístico resultante da idéia de ¿erro¿ veiculada pela Gramática Normativa e Tradicional é aqui abordado como forma estigmatizante das classes populares, cujo representante e maior objeto de crítica no Brasil é o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Objetiva-se, enfim, chamar à atenção sobre esse problema sociolinguístico no contexto brasileiro, na tentativa de gerar o debate entre educadores e suscitar na comunidade possíveis saídas/soluções.