A mobilização de refugiados e suas linguagens. Notas etnográficas sobre um campo de interlocução em transformação

  1. Zelaya, Silvia 12
  1. 1 Universidade Federal do Rio Grande do Sul
    info

    Universidade Federal do Rio Grande do Sul

    Porto Alegre, Brasil

    ROR https://ror.org/041yk2d64

  2. 2 Universidad de La Laguna
    info

    Universidad de La Laguna

    San Cristobal de La Laguna, España

    ROR https://ror.org/01r9z8p25

Revista:
Cadernos de Campo (São Paulo, 1991)
  1. Thiago de Lima Oliveira (ed. lit.)

ISSN: 2316-9133 0104-5679

Año de publicación: 2016

Volumen: 25

Páginas: 400

Tipo: Artículo

DOI: 10.11606/ISSN.2316-9133.V25I25P400-420 GOOGLE SCHOLAR

Otras publicaciones en: Cadernos de Campo (São Paulo, 1991)

Resumen

O objetivo deste artigo é discutir, a partir de experiências etnográficas em eventos de visibilizacão e sensibilização da questão migratória na cidade de São Paulo, como as formas de mobilização política produzidas pelo Grupo de Refugiados e Imigrantes Sem Teto (Grist) podem ser vistas como cenários privilegiados para pensar o contexto migratório atual como um campo de interlocução em transformação. Entendo que para além da proposta de autorre- presentação, essas manifestações – desde rodas de conversa sobre a guerra na República Democrática do Congo até apresentações musicais em bares e restau- rantes, passando por palestras em bibliotecas e instituições educativas – podem estimular a construção de representações mais plurais e menos estereotipadas sobre os imigrantes bem como atitudes de enfrentamento crítico para outros grupos e comunidades de migrantes. 

Referencias bibliográficas

  • DROTBOHM, Heike. Paredes porosas. Proteção fragmentada em face do des-locamento de migrantes no Brasil. Migramundo [portal digital]. Disponível em: <http://migramundo.com/paredes-porosas-protecao-fragmentada--em-face-do-deslocamento-de-migrantes-no-brasil/>. Acesso em: 18 out. 2016.
  • FANON, Frantz. Piel negra, máscara blancas. Buenos Aires: Editorial Abraxas, 1973.
  • GAVAZZO, Natalia. Música y danza como espacio de participación de los jóve-nes hijos de migrantes bolivianos y paraguayos en Buenos Aires (Argenti-na). Revista del Museo de Antropologia, n.9, p. 83-94, 2016.
  • GRIMSOM, Alejandro. Nuevas xenofobias, nuevas políticas étnicas em la Argentina. Buenos Aires: Prometeo, 2006. p. 69-99.
  • HONNETH, Axel. Luta por reconhecimento: a gramática moral dos conflitos so-ciais. São Paulo: Editora 34, 2003.
  • JARDIM, Denise. Os direitos humanos dos imigrantes: reconfigurações norma-tivas dos debates sobre imigrações no Brasil contemporâneo. Revista Densi-dades, n. 14, p. 65-85, 2013.
  • JARDIM PINTO, Celi. Notas sobre a controvérsia Fraser-Honnet informada pelo cenário brasiliero. Revista Lua Nova, n. 74, p. 35-58, 2008. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ln/n74/03.pdf>. Acesso em: 15 nov. 2016.
  • LACERDA, Paula. Meninos de Altamira: violência, “luta” política e administração pública. Rio de Janeiro: Garamond, 2015.
  • MANSUR, Guilherme. Apresentação na 30° Reunião Brasileira de Antropolo-gia. João Pessoa, ago. 2016.
  • BRANDINO, Géssica. Protagonismo migrante marca 1o Festival do Dia Inter-nacional do Refugiado. Migramundo [portal digital]. Disponível em: <http://migramundo.com/protagonismo-migrante-marca-1o-festival-do-dia-in-ternacional-do-refugiado/>. Acesso em: 18 out. 2016.
  • SATIKO, Rose. Os filmes da quebrada e o filme da antropóloga – encontros. In: VICENTE, W. (Org). Quebrada? Cinema, vídeo e lutas sociais. São Paulo: Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária-USP, 2014. p. 147-75.
  • SAYAD, Abdelmalek. A imigração ou os paradoxos da alteridade. São Paulo: Edi-tora da Universidade de São Paulo, 1998