La Plenitud de la decoración barroca para una sociedad barroca en Río de Janeiro durante el siglo XIX.

  1. Castro Brunetto, Carlos Javier 1
  1. 1 Universidad de La Laguna
    info

    Universidad de La Laguna

    San Cristobal de La Laguna, España

    ROR https://ror.org/01r9z8p25

Revista:
Imafronte

ISSN: 0213-392X

Año de publicación: 2022

Número: 29

Tipo: Artículo

DOI: 10.6018/IMAFRONTE.481481 DIALNET GOOGLE SCHOLAR lock_openDIGITUM editor

Otras publicaciones en: Imafronte

Resumen

El siglo XIX en Río de Janeiro ejemplifica el combate entre el lenguaje barroco que pervive a través de grandes encargos artísticos que se iniciaron en ese periodo, y la progresiva llegada del gusto clásico traído por la Missão Artistica francesa de 1816 invitada por el rey de Portugal d. João VI y que dará lugar, más adelante, a la fundación de la Academia Imperial de Belas Artes. Pero ese enfrentamiento de modelos estéticos no sigue un orden cronológico a la manera de Europa, ni un estilo sucede al otro, sino que conviven en un mismo espacio y tiempo. La pervivencia de las formas organizativas del periodo colonial, la intervención del negro en la creación artística y el mecenazgo eclesiástico favorecieron que la estética barroca no solo subsistiese, sino que cobrase una fuerza extraordinaria, desoyendo los consejos académicos que propugnaban el nuevo orden clasicista. La lucha entre tradición y modernidad, barroco y clasicismo, constituye el objetivo de esta publicación, que a través del análisis de algunos casos prácticos pretende demostrar que Río de Janeiro, en el siglo XIX, también fue una ciudad notoriamente barroca.

Referencias bibliográficas

  • Bazin, G. (1982). A arquitetura religiosa barroca no Brasil. Rio de Janeiro: Editora Record, vol. II.
  • Belluzzo, A. M. (2000). O Brasil dos viajantes. São Paulo, Rio de Janeiro: Metalivros. Editorial Objetiva.
  • Cámara, M. (2013). Atribuciones erróneas, lecturas anacrónicas: controversias barrocas en Brasil, Trazos neobarrocos en las poéticas latinoamericanas. Buenos Aires: Editorial Katatay, pp. 1-11.
  • Carvalho, B. de A. (1966). Igrejas barrocas do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
  • Carvalho, M. P. De (2008). Uma idéia ilustrada de cidade: as transformações urbanas no Rio de Janeiro de D. João VI (1808-1821). Rio de Janeiro: Odisséia.
  • Castro Brunetto, C. J. (2004). Crítica al uso del término rococó. El caso de Brasil, en C. J. Castro Brunetto (Ed.), Arte Barroco: una revisión desde la periferia (pp. 59-78). La Laguna: Fundación Cultural Mapfre-Guanarteme.
  • Castro Brunetto, C. J. (2010). Los fundadores palmeros de la iglesia de la Candelaria de Río de Janeiro en el arte. Revista de Estudios Canarios, (nº 54), pp. 73-94.
  • Castro Brunetto, C. J. (2013). Arte popular y estética contemporánea en las escuelas de samba de Río de Janeiro, en P. Ordóñez Eslava y D. Martín López (Eds.), Between categories, beyond boundaires: arte, ciudad e identidad (pp. 112-130). Granada: Edición Librago.
  • Conduru, R. (2003). Grandjean de Montigny: um acadêmico na selva, em J. Bandeira, P. Martins Caldas Xexéo y R. (Eds.), A Missão Francesa (pp. 141-204). Rio de Janeiro: Editora Sextante Artes.
  • Czajkowski, J. (Org.) (2000). Guia da arquitetura colonial, neoclássica e romântica no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Casa da Palavra.
  • Dealtry, G. F. (2009). No fio da navalha: malandragem na literatura e no samba. Rio de Janeiro: Casa da Palavra.
  • Fernandes, C. V. N. (2012). A decoração do século XIX no Rio de Janeiro. Propondo questões. Anais do XXXII Colóquio CBHA 2012: Direções e sentidos da História da Arte. Brasilia: Universidade de Brasilia, pp. 497-508.
  • Fernandes, C. V. N. (2008). Entre a Academia e as Ordens Terceiras. Antônio de Pádua e Castro e o gosto na corte de d. Pedro II, en A. Valle e C. (eds.), Oitocentos. Arte brasileira do Império à República, (t. I., pp. 331-339). Rio de Janeiro: EBA/UFRJ.
  • França, J. M. C. (1999). Visões do Rio de Janeiro colonial: antologia de textos, 1531-1800. Rio de Janeiro: EdUERJ: José Olympio.
  • Freyre, G. (1995). Casa-Grande & Senzala. Rio de Janeiro: Editora Record.
  • Gutiérrez, R. (1992). La transición del barroco al neoclasicismo en la cuenca del Plata. La obra de José Custódio de Sá e Faria. Boletín del Museo e Instituto ‘Camón Aznar’, nº 48-49, pp. 151-152.
  • Hoirisch, M, Salgado, M.S. y Ribeiro, R.T.M. (2009). Influência das Tecnologias Construtivas nas decisões de Projeto: uma análise da arquitetura neoclássica no Rio de Janeiro. Simpósio Brasileiro de Qualidade do Projeto no Ambiente Construído. São Paulo: Universidade de São Paulo, pp. 68-78. [consultado el 10 de mayo de 2021]
  • Homem, R. (2014). Arte y fe: sincretismo afrobrasileño”, Kaypunku: Revista de Estudios Interdisciplinarios de Arte y Cultura, nº1, pp. pp. 25-39.
  • Karasch, M. C. (2000). A vida dos escravos no Rio de Janeiro: 1808-1850. São Paulo: Companhia das Letras.
  • Leite, J. R, T. (1988). Dicionário Crítico da pintura no Brasil. Rio de Janeiro: Artlivre.
  • Lustosa, I. (2008). A igreja do Carmo na história do Rio de Janeiro, en M. Castro (Ed.), Igreja de Nossa Senhora do Carmo da Antiga Sé: história e restauração, (pp. 39-61). São Paulo: Companhia Editora Nacional.
  • Macedo, J.M. de (1991). Um passeio pela cidade do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Livraria Garnier.
  • Martins, M. de S. N. (2012). A arte das corporações de ofícios: as irmandades e os trabalho no Rio de Janeiro colonial, Clío: Revista de Pesquisa Histórica, nº 30), pp.8-9.
  • Oliveira, M. A. R. de (2008). O rococó na Igreja do Carmo da Antiga Sé, en M. Castro (Ed.), Igreja do Carmo da Antiga Sé: História e Restauração, (pp. 107-118). São Paulo: Companhia Editora Nacional.
  • Pereira, M. da S. (2000). Corpos escritos: variações do ser carioca e a tentação do monumental. Entre Europa e África: a invenção do carioca, (pp. 99-113). Rio de Janeiro: Topbooks.
  • Pinheiro, F.B. M. (1930). Irmandade do Santíssimo Sacramento da Freguezia de Nossa Senhora da Candelária, (vol. I). Rio de Janeiro: Typografia do Jornal do Comércio.
  • Priore, M. del y Venâncio, R. P. (2001). O Livro do Ouro da História do Brasil. Rio de Janeiro: Edidouro.
  • Santos, A. M. P. dos, Santos, A. L. V. dos, Pereira, M. da S. P. y Peixoto, P. (2016). Gosto neoclássico: Grandejan de Montigny e a arquitetura no Brasil (1816-1850). Inventário e questões de método, en A. Cavalcanti, M. Malta. y S. G. Pereira (eds.) História da Escola de Belas Artes. Revisão crítica da sua trajetória, (pp. 68-87). Rio de Janeiro: EBA/UFRJ.
  • Schultz, K. (2008). Versalhes Tropical: império, monarquia e a corte real portuguesa no Rio de Janeiro, 1808-1821. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
  • Seoane, J. (2000). La política moral del Rococó. Arte y cultura en los Orígenes del mundo moderno. Madrid: La Balsa de la Medusa.
  • Shouse, C. (1998). Barroco, neobarroco y transculturación, en P. Schumm (Ed.), Barrocos y modernos. Nuevos caminos en la investigación del Barroco iberoamericano, (pp. 321-335). Madrid: Iberoamericana.
  • Souza, J. V. de (1998). A igreja da Candelária desde a sua fundação. Rio de Janeiro: DebreT.
  • Vera Lúcia Bottrel Tostes, V. L. B. (2008). O Rio de Janeiro no tempo de d. João VI, en V. L. B. Tostes (Ed.), Um novo mundo, um novo império: a corte portuguesa no Brasil, 1808-1822, (pp. 41-47). Rio de Janeiro: Museu Histórico Nacional.
  • Wehling, A. y Wehling M. J. (1999). Formação do Brasil Colonial. Rio de Janeiro: Nova Fronteira.
  • Xexéo, P. M. C. (2003). As artes visuais e a Missão Francesa no Brasil do século XIX, en J. Bandeira, P. M. C. Xexéo y R. Conduru (Eds.), A Missão Francesa, (pp. 67-139). Rio de Janeiro: Editora Sextante Artes.
  • Cavalcanti, N. (2004). O Rio de Janeiro Setecentista. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed.
  • Chuva, Márcia (2003). Fundando a nação: a representação de um Brasil barroco, moderno e civilizado. TOPOI, nº 4, pp. 313-333.
  • Gutiérrez, R. (1983). Arquitectura y urbanismo en Iberoamérica. Madrid: Manuales de Arte Cátedra
  • Oliveira, M.A. R. de (2003). O Rococó religioso no Brasil. São Paulo: Cosac & Naif.